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sábado, 29 de junho de 2024

OMS alerta para risco de transmissão da variante mpox

Foto: Mpox / Getty Images / Reprodução Ministério da Saúde
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para uma variante mais perigosa da mpox, enfermidade conhecida anteriormente como varíola dos macacos. Segundo a entidade, a República Democrática do Congo tem enfrentado desde 2022 um surto da doença onde a transmissão do vírus entre humanos é considerada intensa e levou a uma mutação até então desconhecida. Via BN

Números da OMS indicaram que a taxa de letalidade pela nova variante 1b na África Central chega a ser 10% mais fatal entre crianças pequenas, enquanto a variante 2b, que causou a epidemia global de mpox em 2022, obteve uma taxa de letalidade de menos 1%.

De acordo com publicação da Agência Brasil, a organização registrou atualmente mais de 95 mil casos confirmados e mais de 200 mortes pela enfermidade em 117 países.

“É um número impressionante quando se considera que apenas alguns milhares de casos de mpox haviam sido relatados até então em todo o mundo e, de repente, estamos nos aproximando de 100 mil casos”, contou a líder técnica sobre varíola dos macacos do Programa de Emergências Globais da OMS, Rosamund Lewis.

A especialista destacou ainda que existe um surto específico, registrado desde setembro de 2023 no leste da República Democrática do Congo, na província de Kivu do Sul, que é causado por uma cepa de mpox com mutações até então não documentadas.

“Essas mutações sugerem que o vírus tem sido transmitido apenas de humano para humano”, disse.

Rosamund respondeu ainda sobre o possível risco de que a mutação possa levar a uma maior transmissibilidade da doença e, consequentemente, a nova propagação global da mpox.

“Sim, o risco claramente existe. Já vimos isso antes e sabemos que é possível. Já vimos isso acontecer com a variante 2b”. Estamos vendo a variante 1 sendo transmitida de pessoa para pessoa por meio do contato sexual em áreas com alta densidade populacional e com grande fluxo de pessoas cruzando fronteiras. Estamos apoiando países para que estejam alertas naquela região”, completou a porta-voz da OMS.

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