Cai índice de pobreza extrema no Brasil. RN e PB foram os estados com maiores quedas no Nordeste.
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Que notícia boa! Cai o número de pessoas nas faixas de pobreza e de extrema pobreza no Brasil. Há 8,3 milhões de pessoas a menos nessas situações de fome e vulnerabilidade, sendo que 3,3 milhões vivem no Nordeste. Houve uma queda de 6,7 pontos percentuais em comparação a 2023, segundo a FGV Ibre (Fundação Getúlio Vargas). Por Renata Dias / SNB
No ano passado, aproximadamente 60,4 milhões de pessoas no Brasil viviam em situação de pobreza, o equivalente a 28% da população. Hoje o número baixou para 52,1 milhões. Portanto melhorou, mas ainda há muito o que fazer. Com informações da FGV
Para especialistas, extrema pobreza é a falta total de condições de ter acesso a comida, água tratada, saúde, e abrigo, com renda média mensal pouco acima de R$ 100. Na pobreza, a renda média, por mês, gira em torno de R$ 480.
Onde mais caiu a pobreza extrema no Nordeste
No Nordeste, mais de 5,4 milhões de pessoas saíram da situação de pobreza no em 2022 e 2023.
Em relação aos índices, a maior queda entre os anos de 2021 e 2023 foi registrada pelo Rio Grande do Norte, com uma redução de 56,9%.
Depois vem a Paraíba, com 55,6%
Na sequência aparece Pernambuco, com 51,7%.
Em seguida vem o Ceará. A queda no período entre os dois anos foi de 40,4%.
Políticas públicas
O estudo diz que o cenário econômico ao longo dos anos, além da pandemia, potencializou o crescimento de pessoas vivendo na pobreza e extrema pobreza.
As políticas de transferência de renda, como o Auxílio Emergencial, Auxílio Brasil e Bolsa Família ajudaram a reverter o cenário.
Um marco significativo, segundo a pesquisa, é representado pelas mudanças na política de transferência de renda. O destaque fica com o relançamento do Programa Bolsa Família em março de 2023.
Com o valor mínimo de R$600 e a inclusão de novos benefícios de acordo com a composição familiar, o Bolsa Família contribui para elevação da qualidade de vida, segundo o estudo.
O valor do benefício médio do programa aumentou e provocou impactos sobre os indicadores de pobreza monetária, ressalta o levantamento.
Ao final de 2023, as estimativas revelavam uma redução no número de pobres de quase 18 milhões de pessoas desde o pico em 2021. Redução de quase 23% em apenas dois anos.
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