Foto: Divulgação/Sesab
O primeiro caso de Febre de Oropouche em Salvador foi confirmado nesta quarta-feira (10) pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Com isso, subiu para 47 o número de diagnósticos no estado, com casos espalhados em seis municípios.
O número representa um aumento de 50% em relação ao boletim divulgado pela Sesab na última sexta (5). Na ocasião, 30 casos estavam confirmados em quatro cidades.
Além do novo registro na capital baiana, os demais pacientes detectados com o vírus vivem nas seguintes cidades:Teolândia: 22 casos - Valença: 10 - Laje: 10 - Taperoá: 2 - Mutuípe: 2
De acordo com a Sesab, a situação é um evento atípico, visto que a doença não é considerada endêmica na região do baixo sul, onde se concentra a maior parte dos municípios afetados. A pasta não divulgou detalhes sobre o estado de saúde dos pacientes.
A Febre do Oropouche é uma doença viral transmitida pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas.
Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses como a dengue e a chikungunya.
Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, sendo o tratamento focado no alívio dos sintomas.
A secretaria informou que a Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado realiza investigações complementares para compreender melhor o cenário dessa doença no estado, além de destacar que não há indicação de uma ameaça iminente à saúde pública.
O órgão estadual reforçou ainda a importância do diagnóstico laboratorial para um acompanhamento efetivo dos casos, e enfatizou que a população deve continuar com as medidas preventivas contra picadas de mosquitos, como uso de repelentes e roupas que minimizem a exposição da pele e além de procurar orientação médica, se necessário.
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