O primeiro caso da doença em Salvador foi confirmado no dia 10 de abril
Crédito: Conselho Federal de Farmácia/Reprodução
Subiu para 157 o número de casos confirmados da Febre do Oropouche na Bahia. Nesta terça-feira, 23 de abril, foi confirmado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) que a doença foi mapeada em 23 cidades da Bahia. Conteúdo G1
O primeiro caso da doença em Salvador foi confirmado no dia 10 de abril.
Confira cidades com casos confirmados da doença
Amargosa (3) - Camamu (1) - Gandu (12) - Ibirapitanga (4) - Ituberá (1) - Jaguaripe (3) - Laje (18) - Maragogipe (1) - Mutuípe (19) - Piraí do Norte (1) - Presidente Tancredo Neves (9) - Salvador (4) - Santo Antônio de Jesus (6) - Taperoá (15) - Teolândia (36) - Valença (10) - Igrapiúna (5) - Feira de Santana (1) - Camacan (1) - Wenceslau Guimarães (3) - Jiquiriça(1) - São Miguel das Matas (2) - Itabuna (1).
A Secretaria de Saúde (Sesab) não divulgou detalhes sobre o estado de saúde dos pacientes.
👉 A Febre do Oropouche é uma doença viral transmitida pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas.
👉 Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses como a dengue e a chikungunya.
👉Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, sendo o tratamento focado no alívio dos sintomas.
Com o aumento no número de casos, a Secretaria da Saúde do Estado intensificou as ações de investigação epidemiológica nas regiões em que houve registros da doença.
Técnicos da Vigilância Epidemiológica estão fazendo a captura do mosquito transmissor para identificar se estão infectados. O objetivo é compreender melhor o cenário da doença na Bahia.
Por meio de nota, a diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, disse que o poder público está em alerta desde o primeiro caso confirmado.
“Toda vez que falamos em agravo de interesse a saúde pública, um caso já é um sinal de alerta para a vigilância epidemiológica, mesmo que não haja um cenário de ameaça iminente”, afirma.
Ainda de acordo com Márcia São Pedro, é importante que as pessoas usem roupas compridas e façam uso de repelentes. “Ressaltamos também que não se deve deixar lixo e folhas acumulados, pois a existência destes materiais facilita a reprodução do vetor”, afirma.
Ela ainda destaca que ao aparecer sintomas, deve-se buscar uma unidade de saúde. Não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche, é feito o manejo clínico focado no alívio dos sintomas.
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