Foto: TV Globo
O baiano Davi Brito surpreendeu os colegas de confinamento após revelar uma história pessoal envolvendo a mãe, dona Elisangela Brito. Em conversa com Matteus, Isabelle, Alane e Beatriz, o motorista por aplicativo contou que presenciou a mãe sendo agredida pelo padrasto quanto tinha apenas 15 anos.
“Eu tinha 15 anos e foi uma coisa que me marcou muito. Eu me sentia impotente de poder chegar lá e tomar uma atitude, porque eu sabia que eu ia estar em desvantagem. Parece que foi Deus… Na época, ele não morava onde moro, no bairro onde eu morava, ele foi pra lá morar na casa da minha mãe e agrediu ela no bairro que a gente mora desde pequeno. Só desse fato ele já se quebrou. Ele foi agredir minha mãe dentro da casa da minha mãe. A gente nasceu e se criou no bairro", contou.
Davi disse que conseguiu ajuda com os colegas que moravam na rua e ao chegar de volta em casa encontrou o padrasto do lado de fora, que tinha sido expulso pela mãe.
“Foi naquele dia que acabou. Foi a primeira e a última vez que ele fez aquilo. Eu saí de casa, lembro que sai na ladeira desesperado gritando… ‘Socorro, socorro’. Na época eu já tinha moto, pilotava. Tinha meus parceiros e eu cheguei lá e falei: ‘Podem chegar lá em baixo? Meu padrasto tá querendo bater em minha mãe’. Ferveram mais de cinco motos. Todo mundo atrás dele, chegou lá ele tava batendo no portão, porque minha mãe tinha botado ele para fora, pra querer entrar e bater mais na minha mãe."
O baiano contou ter se sentido impotente por não ter como reagir a situação de forma rápida. Os colegas acionados por Davi chegaram a oferecer uma "vingança", mas a família pediu para que nada fosse feito.
"Eu me senti impotente ao ver a dor, o sofrimento, minha mãe chorando. Vê-lo batendo no portão para entrar e bater mais na minha mãe. Naquele momento, o que me restou foi falar com alguém. Achei um menino novo, que tinha praticamente a minha idade, mas que era sangue no olho. Ele falou com o cara tranquilo e perguntou para a minha mãe o que ela queria que fizessem e ela pediu para não fazerem nada com ele. Ela pediu para ele meter o pé, ele subiu a ladeira correndo e nunca mais apareceu lá em casa. Ver minha mãe apanhando me deixou muito triste", disse o baiano.
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