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quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Militares fazem vaquinha para Mauro Cid, delator de Jair Bolsonaro

Mensagem que circula entre militares diz que Mauro Cid tem dívidas de R$ 600 mil; delator de Jair Bolsonaro está em prisão domiciliar
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Segundo a coluna de Guilherme Amado no Metrópoles, militares da reserva abriram uma vaquinha para o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente da República Jair Messais Bolsonaro (PL), e sua mulher, Gabriela Cid. A mensagem afirma que Cid tem cerca de R$ 600 mil em dívidas. O militar fez uma delação premiada que implica Bolsonaro e está em prisão domiciliar.

“O coronel Cid está precisando de nossa ajuda humanitária, já vendeu quase tudo que possuía”, diz a mensagem que circula em grupos de militares no WhatsApp, pedindo “misericórdia” dos “irmãos de farda”. A seguir, as chaves Pix de Mauro e Gabriela Cid são citadas,aponta a coluna de Amado.

Ainda segundo o Metrópoles, o texto que é assinado pela União Nacional dos Militares da Reserva e Reformados das Forças Armadas e Auxiliares do Brasil, afirma que a dívida de R$ 600 mil de Cid inclui despesas com advogados e medicamentos. Também menciona o “martírio” de Cid, que “sempre honrou a farda”.

O Mertrópoles ressalta que entre maio e setembro do ano passado, Mauro Cid ficou preso, suspeito de ter fraudado dados de vacina da Covid. Ele foi solto depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, homologou a delação do militar firmada com a Polícia Federal. Desde então, está em prisão domiciliar, usa tornozeleira eletrônica e segue afastado de seu cargo no Exército. Cid manteve o salário de R$ 27 mil mensais.

A Polícia Federal investiga supostos crimes narrados na delação por Cid. O ex-auxiliar de Jair Bolsonaro acusou o ex-presidente de planejar um golpe militar com a ajuda dos comandantes militares, especialmente o almirante Almir Garnier Santos, então chefe da Marinha. Cid também disse que Bolsonaro ordenou as fraudes nos certificados de vacina, e que o governo tinha um “gabinete do ódio” para atacar inimigos do bolsonarismo com informações falsas, complementa o Metrópoles.

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