Desse total de mais de mil mortos, 700 seriam em Israel, 493 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia
Foto:Ahmad Hasballah/Getty Images
O conflito entre Israel e Hamas chega ao 3º dia, nesta segunda-feira (9), e já resulta em mais de 1.200 mortes, com 700 em Israel, 493 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia. Destes, autoridades locais falam, em ao menos, 413 civis mortos, incluindo 78 crianças.
Além disso, estima-se 2.300 feridos em Israel, 200 deles em “estado crítico”, segundo o balanço atualizado pelas Forças de Defesa de Israel. O governo israelense também indicou que o Hamas capturou “mais de 100” pessoas no seu ataque, tomando-as como “prisioneiras”.
Israel, segundo o porta-voz das forças militares de Israel, Daniel Hagari, colocou nesta segunda, mais de 100 mil soldados perto da Faixa de Gaza, território palestino de onde partiu o ataque do último sábado (7).
Israel enviou dezenas de milhares de soldados com a missão de “libertar reféns” e “matar cada terrorista presente” em seu território, disse Daniel Hagari.
O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, pediu aos israelenses que se preparassem para uma guerra “longa e difícil” e o exército anunciou que removeria todos os habitantes das áreas próximas da Faixa de Gaza.
A escalada das tensões teve início no último sábado (7) quando o Hamas lançou um ataque contra Israel, disparando foguetes contra cidades israelenses a partir da Faixa de Gaza e realizando incursões por terra, ar e mar no território israelense.
Após isso, Israel revidou os ataques e declarou estado de guerra, com o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmando que a Faixa de Gaza pagará um “preço pesado que mudará a realidade de gerações”.
O primeiro-ministro de Israel prometeu ainda uma poderosa vingança, declarando que estão em guerra e vencerão.
No domingo (8), porém, o conflito ganhou mais complexidade com um ataque promovido pelo grupo Hezbollah, a partir do Líbano, em apoio ao Hamas.
O Conselho de Segurança da ONU, atualmente presidido pelo Brasil, discutiu a crise neste domingo, e vários membros denunciaram o ataque do Hamas, enquanto os Estados Unidos lamentaram a falta de unanimidade.
Diplomatas relataram que o Conselho não considerou emitir uma declaração conjunta, muito menos uma resolução vinculante. Outros membros, liderados pela Rússia, esperavam uma abordagem mais ampla que incluísse a condenação ao Hamas.
O ataque do Hamas foi condenado pelo Brasil, Estados Unidos e diversos países europeus e latino-americano.
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