Neste Dia Mundial de Conscientização Sobre Linfomas (15/9), médica hematologista faz alerta sobre sinais da doença
Linfoma é um conjunto de cânceres que ataca o sistema de defesa do corpo, chamado de sistema linfático. Composto por vasos, glândulas e órgãos, funciona como um exército interno que protege contra infecções.
A doença, que atinge 750 mil pessoas a cada ano no mundo, ocorre quando as células normais do sistema linfático se multiplicam de forma descontrolada.
Existem vários subtipos de linfomas, sendo os mais comuns o de Hodgkin, que representa cerca de 10% dos casos, e o linfoma não-Hodgkin, mais recorrente, representando cerca de 90% dos casos.
A médica hematologista Andréia Moraes, que atua no Hospital Metropolitano Vale do Aço, unidade referência em oncologia capacitada para realizar tratamento de linfoma, explica que os sintomas da doença podem variar de acordo com o tipo e o estágio da doença.
Os sintomas mais comuns são:
• Inchaço nos gânglios linfáticos, especialmente no pescoço, axilas ou virilha;
• Febre;
• Suores noturnos;
• Perda de peso sem causa aparente;
• Fadiga;
• Náuseas e vômitos;
• Dor abdominal;
• Dor nos ossos ou nas articulações.
“É importante atenção, pois por se tratar de sinais comuns, muitas vezes pode ser confundido com outras doenças, como infecções virais ou bacterianas, o que pode levar a atrasos no diagnóstico e no tratamento adequado”, afirma a especialista.
A hematologista recomenda que qualquer sintoma persistente, especialmente quando combinado os itens acima, o paciente deve procurar um especialista para avaliação completa.
“O diagnóstico precoce do linfoma é fundamental para o sucesso do tratamento. Os avanços na medicina e na pesquisa estão melhorando as opções terapêuticas e a qualidade de vida dos pacientes com linfoma. Portanto, a conscientização sobre os sintomas e a importância da busca de cuidados médicos adequados são cruciais para combater essa doença”, enfatiza a médica.
O diagnóstico do linfoma é feito com exames de sangue, biópsia de linfonodo e exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética.
A médica explica que o tratamento depende do tipo e estágio da doença, da idade e do estado de saúde do paciente. “O tratamento do linfoma pode ser realizado de forma isolada ou combinada utilizando quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, transplante de células-tronco, entre outros”, finaliza a hematologista.
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