Nas últimas semanas, o mercado brasileiro de criptomoedas acompanhou o caso da Bybot, empresa aparentemente fraudulenta que deixou R$ 70 milhões em prejuízo para seus clientes. Em especial, membros das facções PCC e Comando Vermelho (CV) estavam entre os clientes da empresa.
Em um novo desenvolvimento do caso, Márcio Geraldo Alves Ferreira, conhecido como Buda e um dos principais líderes do PCC, ameaçou Gustavo de Macedo Diniz, líder do esquema, que ficou conhecido como ‘Engomadinho do Bitcoin’.
Confira algumas mensagens de WhatsApp obtidas pelo jornal Metrópoles:
Conforme relatam as mensagens, Diniz chegou a falar com membros da facção por meio de chamada de vídeo, e que as bitcoins devem ser devolvidas.
Buda é um nome conhecido no mundo do crime organizado. Preso em 2020, ele foi associado a crimes como assalto a banco e planos para resgatar membros do PCC em presídios.
Nas mensagens trocadas anteriormente em grupos das facções, Diniz e sua família vem sendo ameaçados, como forma para intimar a devolução dos valores roubados:
“Já põe aí que, a partir de segunda-feira, se esse Diniz não aparecer, a irmandade vai visitar cada um da família dele. […] Ele já tá no juramento e não tem volta. Cê não tá entendendo o meu preju. Já tem o endereço de cada um, tá tudo vigiado. Vai ter sangue, já tá avisado. Segunda-feira e não tem conversa”.
O portal Canal Ciências Criminais obteve uma conversa entre um investidor e o pai de Diniz. O pai do golpista afirma que nenhum membro da família está envolvido com o esquema, e que os crimes do filho podem se tornar “uma tragédia”.
Até o momento, não há informações sobre o paradeiro de Diniz.
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