Os ex-membros do governo Bolsonaro terão 10 dias úteis para apresentar suas defesas
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Três envolvidos no caso das joias trazidas ilegalmente para o Brasil no governo de Jair Bolsonaro (PL) se tornaram alvo do Conselho de Ética Pública da Presidência.
O que aconteceu
O UOL apurou que o processo está em curso, e corre em sigilo. A instalação do processo se baseia em indícios materiais de conduta oposta à prevista no Código de Ética da Administração Federal. O relator é o conselheiro Edson Leonardo Dalescio Sá Teles.
Os ex-membros do governo Bolsonaro terão 10 dias úteis para apresentar suas defesas. A Comissão de Ética também enviou uma cópia do processo para o Exército e a Marinha, para considerarem se há necessidade de uma ação sobre os atos do tenente-coronel Mauro Cid, preso desde maio, e o primeiro-sargento Jair Moreira da Silva.
São alvos do processo
Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia;
Júlio César Vieira Gomes, ex-secretário da Receita Federal;
Marcelo da Silva Vieira, ex-chefe de gabinete adjunto de documentação histórica do gabinete pessoal do presidente da República.
Relembre o caso
Bento Albuquerque disse à Polícia Federal que não falou com o então presidente Jair Bolsonaro em outubro de 2021 que carregava um estojo de joias, avaliado em R$ 16,5 milhões, destinado pelo governo da Arábia Saudita ao chefe do Executivo. Outros dois kits de presentes, com diamantes e uma arma, foram descobertos depois.
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