Na Bahia, foram contempladas as comunidades de Pedra de Amolar, Muquém, Barra Nova, Enchu, Arrecife, Fazendão e Baixão
Foto: Gilvani Scatolin / ISA
Um dia após a divulgação dos dados do Censo Demográfico 2022, que pela primeira vez no Brasil entrevistou e contabilizou a população quilombola, a Fundação Cultural Palmares (FCP) emitiu 17 certificados para comunidades que se autodeclararam remanescentes de quilombo. As portarias foram publicadas na edição do Diário Oficial da União desta sexta-feira (28).
Ao todo, 23 comunidades foram reconhecidas em seis estados, sendo 11 comunidades em Minas Gerais, sete na Bahia e outras cinco nos estados de Alagoas, Ceará, Goiás, Maranhão e Rio Grande do Norte. Com o reconhecimento, elas passam a ter acesso às políticas públicas e assistência técnica e jurídica da Fundação Palmares.
As comunidades baianas certificadas foram Pedra de Amolar, Muquém, Barra Nova, Enchu, Arrecife, Fazendão e Baixão. Em MG, foram contempladas Ribeirão da Cachoeira, Santos Dumont, Santa Maria de Itabira, Januária, Peçanha, Marreca, Tanque, Barreirinho, Bom Jardim, Zabelê e Cristália; além de Santana do Ipanema, em Alagoas; Serrano do Maranhão, no Maranhão; São Gonçalo, no Ceará; Mata do Café, em Goiás; e Primeira Lagoa, no Rio Grande do Norte.
Segundo os dados revelados pelo Censo 2022, 1.327.802 pessoas se reconhecem quilombolas, o que representa 0,65% da população brasileira, presente em 1.696 municípios. Somando as certificações desta sexta (28), a fundação já emitiu 2.946 certidões para 3.614 comunidades.
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