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Segundo artigo publicado no American Journal of Psychiatery, nesta quarta-feira (26), bons resultados foram constatados no primeiro remédio anti-depressivo experimental, pensado especificamente para a depressão pós-parto. Os resultados foram da terceira fase de testes da substância. Essa fase representa a última necessária para um produto de saúde que é novo, seja avaliado para possível comercialização.
Os resultados foram analisados já no terceiro dia após o início do tratamento e mantiveram avaliações na primeira e na segunda semana após a interrupção da terapia. As informações são do Portal Metrópoles.
O zuranolona teve a capacidade de melhorar os sintomas em metade das mulheres que passaram pelo tratamento de 14 dias com o remédio.
A pesquisa foi feita com 196 pacientes com depressão pós-parto que foram segmentadas em dois grupos, um tomando o remédio e o outro, o placebo. As mulheres tomaram uma dose de 50 mg da zuranolona diariamente por duas semanas.
As pacientes que tomaram o remédio tiveram menores pontuações no teste de Hamilton, que avalia o progresso da depressão, com mulheres diminuindo quatro pontos a mais do que as participantes sem acesso ao medicamento. Os quatro pontos são a quantia que determina a diferença entre a depressão média (14-17 pontos) da severa (acima de 17) e da leve (abaixo de 13), por exemplo.
O medicamento é feito com base na alopregnanolona, um modificado do hormônio feminino progesterona.
Mais de 10% das mulheres que participaram e tomaram a zuranolona tiveram efeitos diferentes, a exemplo da sensação de sonolência e tontura, e 16 das 98 mulheres precisaram reduzir a dose para 40 mg. Os cientistas celebraram o avanço do remédio, porém, não foram informados acerca de pensamentos suicidas ou síndrome de abstinência.
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