Foto: Divulgação / Fiocruz
Grupos criados no Facebook e no WhatsApp para estimular a adoção de bebês viraram um verdadeiro “mercado de crianças”, em que gestantes colocam seus filhos à venda por quantias que chegam a R$ 40 mil.
Essas comunidades atraem milhares de famílias interessadas em adotar uma criança de maneira ilegal, sem aval da Vara da Infância e Juventude e burlando a fila da adoção. Como mostra a reportagem do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, as ofertas chegam a ser feitas de maneira explícita nas páginas, e as negociações são realizadas depois, em trocas de mensagens privadas.
Há cerca de um ano, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) acompanha publicações feitas nesses grupos e solicitou ao Facebook a exclusão de alguns deles. Ainda assim, há dezenas de páginas em atividade, funcionando de forma aberta e sem nenhuma restrição.
Por meio de um desses grupos, uma mulher de Santa Catarina conheceu o casal para quem doou o filho de 2 anos; no início deste mês, essa mesma dupla foi presa por tráfico de pessoas, na zona leste de São Paulo. A mãe sofria de depressão, e a família dela notificou o desaparecimento do menino. Leia mais AQUI
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