Ele, que responde a processos administrativos e pode ser expulso, alega ter ‘perdido o estômago’ para permanecer na Polícia Federal
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Em prisão domiciliar há cerca de três semanas, depois de deixar a carceragem do 19º batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, Anderson Torres pretende pedir demissão da Polícia Federal (PF).
De acordo com Paulo Cappelli, em sua coluna no portal Metrópoles, a informação foi confidenciada pelo próprio ex-ministro da Justiça e delegado da PF, que é alvo de procedimentos administrativos que podem culminar com sua expulsão.
Ainda segundo a publicação, ele tem dito a amigos que a motivação para deixar a carreira não se deve a tais processos. A estes interlocutores, ele alega ter “perdido o estômago” para permanecer na Polícia Federal.
Conforme a coluna, o ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro diz ter duas prioridades em sua vida: provar a inocência e focar na carreira jurídica, já que é advogado de formação.
Anderson Torres foi preso pela própria PF em janeiro deste ano, sob acusação de omissão diante dos atos golpistas de 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.
Ele também é investigado por suposta interferência na Polícia Rodoviária Federal (PRF) no segundo turno das eleições presidenciais de 2022, com o objetivo de atrapalhar a votação de eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Nordeste e beneficiar Jair Bolsonaro (PL).
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