Secretário atribui aumento à negligência às máscaras e à vacinação.
Foto: Paula Froes/Govba
Os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que beiravam, em Salvador, uma ocupação de 90% na fase crítica da pandemia, em abril deste ano, se encontravam em situação de baixa estável [entre 25% e 35%] há algum tempo. Nesta terça-feira (7), contudo, é registrada a taxa de 42% nas UTIs e 48% nas unidades clínicas.
Secretário da Saúde de Salvador, Leo Prates atribui a alta à negligência às máscaras e à vacinação. Segundo ele, a ocupação passa a preocupar a partir da marca de 60%. “Além desses dois fatores, precisamos ampliar o público alvo da vacinação. Outros países, como Chile e Estados Unidos já começaram a vacinar crianças menores de 12 anos. O Brasil precisa fazer o mesmo”.
O prefeito Bruno Reis (DEM) comentou que, por ora, não pensa em retomar medidas de isolamento, pois o foco é a retomada econômica. “Por enquanto, estou só pedindo, apelando, mas não descarto adotar medidas para induzir as pessoas a se vacinarem. O presidente da Câmara aprovou um projeto de lei que obriga os servidores a se vacinarem e eu posso sancionar esse projeto. Eu espero que as pessoas tenham consciência e responsabilidade. Da mesma forma, posso adotar medidas para exigir o cartão de vacinação em dia para entrar nos lugares”, disse Bruno Reis.
Até a sexta-feira (04), dados mais atualizados da SMS, eram 222 mil pessoas atrasadas com a 2ª dose, 130 mil sem a dose de reforço e 52 mil que sequer tomou a 1ª. Nas últimas 24 horas, oito pessoas morreram na Bahia.
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