A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou na noite de ontem (19), que enviou ofícios à Procuradoria-Geral do Estado reiterando os pedidos de proteção policial aos membros da Agência. Os ataques se intensificaram após a entidade autorizar o uso de doses pediátricas da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
De acordo com o Ministério da Saúde, solicitações já haviam sido feitas no último mês de novembro quando a Agência recebeu as primeiras ameaças.
No comunicado, a Anvisa pede segurança ao Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno; ao Ministro da Justiça, Anderson Torres; ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras; ao Diretor-Geral da Polícia Federal, Paulo Gustavo Maiurino; e ao Superintendente Regional da Polícia Federal no Distrito Federal, Hugo de Barros Correia.
"O crescimento das ameaças faz com que novas investigações sejam necessárias para identificar os autores e apurar responsabilidades. Mesmo diante de eventual e futuro acolhimento dos pleitos, a Agência manifesta grande preocupação em relação à segurança do seu corpo funcional, tendo em vista o grande número de servidores da Anvisa espalhados por todo o Brasil", informa a nota.
De acordo com a CNN, o procurador-geral da República, Augusto Aras, informou ao diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, que tomou providências contra as ameaças aos diretores do órgão.
Segundo a publicação, a PGR ressaltou em nota que adotou providências contra as ameaças “possivelmente em represália a posições técnicas adotadas no campo de suas competências”.
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