Sou C. A. (nome preservado), tenho 48 anos e resido no bairro São Caetano.
A anos travo uma luta solitária por cidadania, por cobrança dos direitos e respeito ao cidadão itabunense, já cansado da luta árdua e solitária, venho solicitar o valioso auxilio desse blog, que tenho certeza terá um alcance que eu sozinho jamais conseguirei.
Primeiro, gostaria de pontuar minha luta, caso esteja equivocado ou mereça algum ajuste, ficarei grato por tal ação.
Nossa amada cidade, a algumas décadas, era vista por todo brasil como “A capital do cacau”, ostentava esse titulo ladeada por varias cidades circunvizinhas que nos tornava um polo comercial fincado no centro do estado, Itabuna era a época, a segunda maior cidade do interior da Bahia, só perdendo o posto para a estruturada Feira de Santana.
Hoje, no alto dos seus mais de 200 mil habitantes, amargamos o ostracismo, ficamos atras de cidades como Vitoria da Conquista, Jequié, Porto Seguro, Eunápolis, Teixeira e outras. Nos tornamos uma cidade provinciana, nosso povo estacionou e habituou-se a pequenez.
Em 2012, impulsionado e fomentado pelos eventos Copa do mundo de futebol e olimpíadas, foi incentivado o movimento de “Mobilidade Urbana”, que veio a ser um marco para a modernidade das cidades, dando um incentivo a modernidade e cidadania, estava aí implantada uma nova consciência urbana.
Me perdoe por tão longa introdução, mas, tenho tido (sem sucesso), uma peregrinação em busca da desobstrução das calçadas, ora, se destinada à circulação de pedestres, não é possível ou aceitável que bares e restaurantes, insistam em ocupar esse espaço com mesas e cadeiras, por vezes como é aqui no bairro onde resido, invadindo a avenida em quase toda sua totalidade.
Questiono as ações, primeiro da prefeitura, que com um amontoado se secretarias, não fiscalizam, não orientam, nem punem os infratores, num descaso perigoso que leva a baderna e a anarquia. Torna-se Itabuna, terra de ninguém.
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