Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Artur Rodrigues e Priscila Camazano
São Paulo, SP
“Estourou, estourou o fluxo”, diz um funcionário do centro municipal de combate a DSTs no centro de São Paulo.
Logo em seguida, uma multidão sai do núcleo da cracolândia em direção ao equipamento público, na rua Cleveland. Uma funcionária pede para que todos entrem no local por precaução e fecha as portas por alguns minutos.
Esse tipo de acontecimento se repete com frequência, sempre que acontece alguma confusão entre usuários de crack, com guardas civis ou policiais. E quem vive o dia a dia na região relata que os chamados estouros movimentam blocos cada vez maiores de pessoas.
A percepção coincide com os dados da Prefeitura de São Paulo: após o esvaziamento durante a pandemia, a cracolândia voltou a crescer. Em alguns meses deste ano, a quantidade de pessoas no chamado fluxo superou a de 2019, antes da crise sanitária.
Desde julho de 2018, a prefeitura contabiliza a população da cracolândia por meio de fotos feitas por drones da GCM (Guarda Civil Metropolitana). Leia mais...
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