por Fernando Duarte
Foto: Alan Santos/PR
Semana passada, todos apostavam que o presidente Jair Bolsonaro se filiaria ao PL. Na semana anterior, o PP era o destino. Agora, não se sabe exatamente qual será a legenda pela qual Bolsonaro tentará a reeleição. Uma coisa é certa: ele tem convicção que o brasileiro vota em pessoas e não em partidos. E esse talvez seja um dos entraves para o desenvolvimento pleno da democracia por aqui. Sem instituições fortes, há a figura do salvador da pátria, já representada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo próprio Bolsonaro e, mais recentemente, pelo controverso Sérgio Moro.
É claro que os partidos políticos no Brasil não se dão ao respeito. A imensa maioria é um balcão de negócios que finge ter alguma ideologia. No caso dos dois últimos prováveis destinos do presidente, esse movimento os fortaleceu na conjuntura nacional e acabou expondo ainda mais a fragilidade do governo federal. Isso vale tanto para o PP, que ficou pouco satisfeito com o drible de Valdemar Costa Neto, quanto para o PL, que quase emplacou Bolsonaro e foi obrigado a recuar após trocas de amabilidades pelo zap. As duas siglas são essenciais no Congresso e a governabilidade quase nula depende de ambas. Nem mesmo aquela hipócrita fala do "se gritar pega centrão" foi capaz de resumir tão bem a promíscua relação de poder exercida pelos caciques das legendas e Bolsonaro. Leia mais em https://www.bahianoticias.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário