Cientistas da Unesp identificaram um veneno na cobra jararacuçú, capaz de conter a reprodução do novo coronavírus
- Foto: Miguel Nema - Parque Estadual Serra do Mar
Cientistas do Instituto de Química da Unesp, em Araraquara, São Paulo, identificaram um veneno de cobra brasileira, a jararacuçú, capaz de conter a reprodução do novo coronavírus.
Após testes em laboratório, os pesquisadores observaram que a molécula extraída do veneno do réptil inibiu em 75% a capacidade do vírus de se multiplicar em células de macacos.
Os resultados foram publicados na última semana na revista científica internacional Molecules.
Eduardo Maffud Cilli, professor do IQ e um dos autores do trabalho, explicou que o estudo preliminar apresenta um caminho promissor na busca por medicamentos para tratar pacientes contaminados pela Covid-19.
“Nós encontramos um peptídeo que não é tóxico para as células, mas que inibe a replicação do vírus. Com isso, se o composto virar um remédio no futuro, o organismo ganharia tempo para agir e criar os anticorpos necessários, já que o vírus estaria com sua velocidade de infecção comprometida e não avançaria no organismo”, disse.
A Jararacuçu (Bothrops jararacussu) é uma víbora venenosa da família dos viperídeos. Além do Brasil, ela é encontrada na Bolívia. Por Andréa Fassina
Como bloqueia a doença
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