por Francis Juliano / BN
A Operação Nefanda, deflagrada na manhã desta quarta-feira (11) (ver aqui e aqui), aponta que a secretaria de saúde de Ilhéus, no Litoral Sul, foi alertada sobre as fraudes no contrato de um abrigo para infectados de Covid-19. Segundo a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União (CGU), que investigam o caso, a pasta foi responsável por todo o processo de licitação.
O superintendente da CGU, Ronaldo Machado, diz que mesmo avisada pelo setor jurídico da prefeitura de problemas na dispensa de licitação, a secretaria de saúde ilheense decidiu levar adiante o processo. “A própria procuradoria já havia alertado sobre algumas irregularidades, principalmente sobre a falta de experiência da empresa, e ainda assim foi levado a cabo essa contratação irregular”, disse Machado em coletiva de imprensa. Foto: Divulgação / Prefeitura de Ilhéus
Funcionários da secretaria devem ser ouvidos ainda nesta quarta como parte das investigações do caso. De acordo com o delegado da PF, Anderson Alves, a prestação do serviço ainda tinha falhas. A contratação, segundo ele, só se encarregava de pagar funcionários. As demais despesas, o que incluía energia e até produtos de higiene, eram pagos pela prefeitura.
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