Este homem de 56 anos que vivia nas ruas é um dos acolhidos no hotel em Osasco
Foto: Fernanda Cazarini
A prefeitura de Osasco teve uma atitude brilhante, que pode ser copiada em todo o país. Neste inverno, Osasco está levando os moradores em situação de rua para se abrigarem um hotel da cidade.
A boa ação, que além do teto dá três refeições por dia, aconteceu depois de uma parceria com a rede de hotéis Íbis.
Desde o mês passado, a Secretaria de Assistência Social (SAS), responsável pelo acolhimento, já encaminhou 16 pessoas ao Íbis. O atendimento vai até o mês de setembro, quando termina a temporada de frio. Com informações do ViaOeste / www.sonoticiaboa.com.br
Vítima da crise
O autônomo J.L, 56 anos, é um dos 16 acolhidos. Ele foi um dos brasileiros que perderam o emprego em 2020, meses depois do início do isolamento social.
“Estava há 5 meses nessa condição, porque a empresa em que eu trabalhava, em Curitiba, como representante comercial, não suportou a crise e faliu”, contou.
Antes de ser encaminhado para o hotel, J. L. estava acolhido no Centro de Acolhida do Jardim Rochdale.
Divorciado e pai de uma filha de 29 anos, que mora em Curitiba, ele já recebeu as duas doses de vacina contra o coronavírus e faz planos para retomar a vida, após conseguir um novo emprego em uma construtora para atuar como consultor imobiliário.
“Está sendo um momento muito duro esse da pandemia. Não tive mais como pagar aluguel e faltava tudo: alimento, material de higiene. Mas tenho esperança de que tudo logo voltará ao normal. Sou muito grato a esse suporte que a prefeitura está me dando. Nunca pensei que uma cidade faria isso (acolhimento em hotel). Mostra respeito com o ser humano”, avalia.
A operação inverno em parceria com o hotel, que se repete agora em 2021, começou no ano passado, quando foram acolhidas 71 pessoas em situação de vulnerabilidade, entre os meses de abril e outubro.
Também foram acolhidas 100 pessoas no Rochdale (homens e mulheres) e 30 na unidade Centro.
A abordagem é feita à noite, sempre que a temperatura baixa a menos de 13 graus.
O SAS leva quem aceita o acolhimento e entrega roupas e agasalhos à pessoas que preferem continuar nas ruas. Com informações do ViaOeste
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