O Hospital de Campanha de Itabuna, implantado pela gestão do prefeito Augusto Castro, no final do mês de março, já atendeu 147 pacientes acometidos pela Covid 19 e deu alta a 102. É uma unidade de referência na Bahia no tratamento da doença provocada pelo vírus Sars-Cov-2. O município investe mensalmente no Hospital de Campanha pouco mais de R$ 2 milhões.
A unidade especializada conta com 40 leitos, sendo 20 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Nesta terça-feira dia 7, 100% dos leitos de UTI estão ocupados. Cerca de 60% dos pacientes são de Itabuna, o que reflete o aumento do número de casos da doença na cidade, fato que deixou as autoridades sanitárias em estado de alerta.
O Hospital de Campanha atende pacientes de Itabuna e de cidades circunvizinhas, graças aos leitos regulados pelo Governo do Estado. Para a secretária municipal de Saúde, Lívia Mendes Aguiar, o hospital veio com a missão de desafogar leitos de outros hospitais. “Se não fosse o Hospital de Campanha, os pacientes teriam que aguardar na fila da regulação, o que aumentaria risco de serem transferidos para outras cidades”, destacou.
“Até esta segunda-feira, 15 pacientes estão internados na UTI e seis na enfermaria, fora que os leitos restantes são de retaguarda”, afirmou a secretária.
O prefeito Augusto Castro, que foi acometido pela Covid-19, no início da pandemia ano passado e que ficou 55 dias internado, sendo 44 dias na UTI entubado, lembrou que o Hospital de Campanha foi um compromisso firmado com a população de Itabuna.
O prefeito afirmou que a unidade implantada em sua administração “têm equipamentos com tecnologia de ponta, os mesmos utilizados nos grandes centros, e conta com equipe de multiprofissionais completamente comprometidos em salvar os pacientes ali internados,” disse Castro.
Na iminência de uma terceira onda da doença provocada pela pandemia do novo coronavírus, o prefeito de Itabuna pretende implantar a testagem em massa na cidade para ajudar a combater a Covid-19. Mas adverte que as pessoas devem seguir as recomendações quanto ao distanciamento social, uso de máscaras, álcool gel 70% e higienizar as mãos com água e sabão várias vezes ao dia.
Além dos desafios diários dos 171 profissionais de saúde para salvar vidas, o Hospital de Campanha enfrenta e escassez de medicação. A secretária de Saúde, Livia Mendes disse que há uma falta dos kits entubação.
“No entanto, o problema não é o recurso para a compra dos produtos e sim o desabastecimento de insumos para a produção dos medicamentos essenciais no tratamento da Covid-19. Já solicitamos um reforço de medicação à Secretaria Estadual de Saúde”, afirmou Livia Mendes.
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