O Hospital de Campanha de Itabuna completa primeiro mês de funcionamento nessa quinta-feira, dia 29, com atendimento a mais de 80 pacientes locais e da microrregião, conta com 20 leitos de UTI e 20 leitos clínicos. Atualmente, 17 pessoas estão internadas, sendo nove em ventilação mecânica no Hospital de Campanha, que funciona em um terreno anexo ao Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, já tendo dado alta a 40 pacientes. Neste período 12 pessoas morreram por conta do agravamento de seu estado de saúde em decorrência da Covid-19. O Hospital de Campanha é gerido pela Prefeitura de Itabuna, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, num esforço do prefeito Augusto Castro para que os pacientes acometidos de sintomas do novo coronavírus tivessem melhor assistência médico-hospitalar “Como gestores comprometidos com a saúde, nosso objetivo é salvar vidas. Por isso, não medimos esforços para implantar o Hospital de Campanha. Vamos em busca de mais apoios dos governos estadual e federal”, afirma Augusto. Segundo a secretária Livia Mendes Aguiar, a estrutura foi montada para ampliar o atendimento aos pacientes com complicações provocadas pela Covid-19 e diminuir o fluxo em outras unidades hospitalares. “Esse foi um objetivo alcançado, porque o Hospital de Base estava sempre com 100% de ocupação e agora já tem períodos com leitos disponíveis”, afirma Lívia. O presidente da Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (Fasi),médico Eduardo Kovalski Neto, também acredita que o Hospital de Campanha chegou em um momento oportuno para a cidade. “Já tivemos 70% de ocupação de leitos só com pacientes de Itabuna. Com a implantação do novo hospital, as internações de pessoas aqui da cidade caíram para 40 por cento”, frisa. Atualmente o Hospital de Base está com um leito de UTI e sete de enfermaria vagos. “Hoje temos 14 pacientes na enfermaria. Antes, eram mais de 20, o que é uma melhora significativa”, comemora Kovalski. O Hospital de Campanha conta com uma equipe com 180 profissionais, entre médicos, enfermeiros e equipe multidisciplinar, a exemplo de fisioterapeutas, técnicos de enfermagem, etc. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os custos com a manutenção da estrutura chegam a R$ 400 mil mensais. Já a locação dos equipamentos, gira em torno de R$ 390 mil enquanto a gestão da Unidade demanda investimentos de R$ 1,4 milhão. “Nós enviamos um pedido ao Ministério da Saúde para habilitação dos leitos de UTI. Se formos atendidos, os custos para o município serão amenizados”, disse a secretária de Saúde Lívia Mendes, explicando que 50% são atendidos de outros municípios da macrorregião.
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