por Cláudia Cardozo / Francis Juliano
Foto: Reprodução / Facebook da prefeitura de Itabuna
A Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) teve um recurso negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Por unanimidade, o Tribunal negou um pedido cautelar da Anajure. A entidade evangélica queria a anulação de decretos de toque de recolher para controle da Covid-19 postos em vigor pelas prefeituras de Itabuna, no Sul; Capim Grosso, na Bacia do Jacuípe; e Serrinha, na região sisaleira.
As medidas contestadas pela entidade ocorreram entre maio e junho de 2020, na primeira onda da pandemia do novo coronavírus. À época, Itabuna era a primeira cidade em número de casos de coronavírus no interior do estado (lembre aqui). No recurso [Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental - ADPF], a entidade questionava as restrições de locomoção que interrompiam as atividades religiosas nas cidades citadas.
De acordo com a decisão da última quarta-feira (17) do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, a questão deve ser decidida primeiro pelos tribunais estaduais, antes de serem submetidas à Suprema Corte.
Uma das criadoras da Anajure, fundada em 2012, é a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo Bolsonaro, a pastora Damares Alves.
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