O presidente nacional do partido, Carlos Lupi, se reuniu com o prefeito Alexandre Kalil (PSD-BH) nesta quinta-feira e disse que busca alianças para que Ciro lidere uma aliança para bater de frente com Bolsonaro nas eleições do ano que vem. Por iG Último Segundo
Marcelo Camargo / Agência Brasil
Ciro Gomes (PDT) vai se lançar como candidato à presidência em 2022
O presidente nacional do PDT , Carlos Lupi, disse nesta quinta-feira (11) que o partido trabalha para que Ciro Gomes seja o candidato de uma frente ampla de centro-esquerda em 2022.
O pedetista se reuniu com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) , nesta quinta. Lupi disse que vem ampliando conversas com diversos partidos e que Ciro representará a legenda na próxima eleição.
“Temos tido boas conversas com o PSB , com a Rede e com o PV . Tenho um diálogo permanente com o Kassab que é o presidente nacional do PSD , partido que o Kalil pertence, e o nosso desejo e nossa vontade é formar uma grande aliança de centro esquerda que representa o projeto de Brasil e na nossa opinião quem encarnar melhor essa capacidade é o Ciro Gomes”, afirmou Lupi.
O presidente nacional do PDT desconversou ao ser perguntado sobre a participação do Partido dos Trabalhadores (PT ) em uma eventual formação de aliança — no último dia 6, o PT lançou Fernando Haddad como pré-candidato ao pleito.
“Temos que buscar alianças de centro esquerda, no primeiro ou segundo turno, mas isso é final de conversa e não começo."
“Devemos pensar sempre em programas de governo, nosso candidato Ciro Gomes, apresentou desde 2018 um projeto nacional desenvolvimentista, inclusive fez um livro sobre isto e estamos andando o Brasil com este programa, até agora não vi nenhum candidato apresentar”, continuou.
Sobre o partido de Kalil ser da base aliada do presidente Bolsonaro (sem partido) no Congresso , Lupi disse que "apoio não se discute, se aceita".
“Em primeiro lugar quem conhece o Kalil como eu conheço sabe que ele não é da base do Bolsonaro e eu não tenho dúvida da sua posição de independência ao governo. O PSD é um partido autônomo, ele não tem uma posição de apoio ao governo Bolsonaro, ele tem uma posição de independência."
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