Foto: Gledston Tavares /FramePhoto/Folhapress
O técnico argentino Jorge Sampaoli pode não continuar no Atlético-MG. Com um assédio do futebol francês, o comandante do Galo afirmou na noite do último sábado (13), após o empate em 1 a 1 com o Bahia no Mineirão, que não garante a sua permanência e citou a instabilidade do futebol brasileiro como justificativa.
"Futebol é muito instável, ainda mais nesse país. Treinador dura muito pouco. Não se consolidam os projetos", disse.
"Não sei (se pode garantir a continuidade até o fim do ano), o futebol muda o tempo todo. Só penso no próximo jogo, vencer, tentar fazer que o time chegue mais na frente da tabela. O resto é indecifrável. Se você analisa com todos os treinadores no Brasil, é a instabilidade. Não sou diferente do resto. Se não ganho, serei o pior. Se ganhar, serei o melhor. Hoje, meu trabalho será avaliado pelos resultados. Não posso responder essa pergunta agora. Só sei que o time volta a trabalhar na segunda e tentará corrigir os erros para o próximo jogo", completou.
Ao falar sobre o resultado de igualdade entre o Galo e o Esquadrão de Aço, Sampaoli destacou a postura do seu time para propor o jogo, a do adversário de buscar os contra-ataques e a fragilidade em meio aos espaços dados.
"A partida onde o time tentou propor como sempre, com defesa do Bahia muito baixa, com contra-ataque rápido. Creio que na fase defensiva, o time não esteve de privar os contragolpes. Isso nos causou o gol de empate, de ter que buscar o arco rival com o rival com muita gente na área. O time teve muitas chances, mas lamentavelmente não pode fazer. E, em alguns aspectos, mostramos fragilidade com os espaços grandes, que nos gerou o gol e algum incômodo", explicou.
Distante da briga pelo título, o Atlético-MG tem 62 pontos e ocupa o terceiro lugar. O alvinegro volta a jogar no próximo domingo (21), contra o Sport, na Ilha do Retiro.
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