Foto: Reprodução/Pixabay
O surgimento de novas variantes da Covid-19 tem levantado questões sobre a possibilidade de reinfecção. Manuel Palacios, médico infectologista e mestre em doenças infecciosas e parasitárias do Hospital Anchieta de Brasília foi ouvido pelo Portal Metrópoles e sinaliza que existe sim essa possibilidade. “Ainda não é algo bem definido mas, a princípio, o paciente poderia se reinfectar, sim. O que se sabe até o momento é que essa
s pessoas, em caso de contato, não desenvolveriam casos agudos nem graves, muitos podem ser até assintomáticos”, explicou.
Palacios chama a atenção para o fato de que as pessoas reinfectadas provavelmente são capazes de transmitir o vírus com mais eficiência do que a verificada na versão anterior. Uma vez que podem ter sintomas muito vagos ou até inexistentes. O fato se agrava por que o distanciamento social não está sendo tão respeitado, e diante disso o contágio ficaria mais acentuado. “Acredita-se que é o que aconteceu no Amazonas“, diz.
A reportagem destaca que o Brasil já tem casos de mutação, a E484K, apresentada na variante de Manaus e também na sul-africana. Cientistas trabalham com a suspeita de que essa cepa parece tornar o vírus mais eficiente em fugir do sistema imunológico e, por isso, ser capaz de contaminar novamente o paciente.
“Estudos urgentes são necessários para determinar se a reinfecção com linhagens emergentes que abrigam a mutação é um fenômeno generalizado ou está limitado a alguns casos esporádicos”, escreveu Felipe Naveca, da Fiocruz Amazônia, coordenador do estudo com a amostra da enfermeira, no fórum de discussões Virologist.org.
A infectologista Lívia Vanessa, da Sociedade de Infectologia do DF, lembra que muitas pessoas que tiveram a doença possuem imunidade transitória, que pode durar cerca de seis meses, e ainda não se sabe se essa proteção temporária seria suficiente para combater as novas variantes.
A infectologista Lívia Vanessa, da Sociedade de Infectologia do DF, lembra que muitas pessoas que tiveram a doença possuem imunidade transitória, que pode durar cerca de seis meses, e ainda não se sabe se essa proteção temporária seria suficiente para combater as novas variantes.
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