Desde o final do ano passado quando foi decretado o fim do auxílio emergencial grande parte da população bem como de políticos começaram a questionar o que estaria por vir com o fim do programa emergencial aos brasileiros.
De lá pra cá, um dos programas que mais ganhou atenção foi o Bolsa Família, onde informações apontavam para uma turbinada no programa social com o objetivo de amparar tanto a economia quanto as famílias mais necessitadas.
Diante deste cenário e com a virada do ano com grande incerteza sobre as medidas de contenção a pandemia, na segunda-feira (18), o ministro da Cidadania Onyx Lorenzoni (DEM-RS) informou ao programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan que o novo Bolsa Família, bem como a proposta que prevê o microcrédito digital produtivo devem ser oficialmente lançadas até o fim de janeiro.
Segundo declaração do ministro, a pasta está pronta aguardando apenas a autorização do presidente da república Jair Bolsonaro. Ainda em declaração o ministro disse que “o presidente deve autorizar que a gente apresente um novo Bolsa. Vai ser o Bolsa Família mesmo, não tem porque mudar, é o programa que as pessoas estão acostumadas”.
Novidades no programa
De acordo com Onyx a expectativa é de que o programa pague um ticket mínimo superior a R$ 200 e que busca uma emancipação das Famílias “Vamos dar garantia para as famílias. Se a pessoa se empregou e perdeu o emprego por algum motivo, pode voltar para o programa, sem entrar na fila”, explicou.
O ministro foi sabatinado pelo apresentador Augusto Nunes, pela editora da “Revista Oeste”, Paula Leal, pelo repórter de política do portal JOTA, Érico Oyama, pelo cientista político e colunista da “Veja”, Alberto Carlos Almeida, e por Vitor Brown, repórter e apresentador da Jovem Pan.
Por fim o ministro informou que os recursos utilizados serão provenientes do orçamento da pasta para este ano. “Fizemos caber o novo Bolsa dentro dos R$ 35 bilhões que o orçamento nos reserva para 2021. Nós fizemos tudo que podíamos em 2020, não pedimos um centavo a mais em nenhum programa do Ministério da Cidadania. É um aprofundamento fiscal que não tem espaço para inventar, tem espaço para ser criativo e fazer um programa diferente, mais direcionado”, pontuou. (Jornal Contábil)
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