Oficialmente, Inep disse que trabalharia com 50% de lotação nas salas.
Foto: Gabriel Jabur/Agênca Brasília
Um documento com a divisão de estudantes por locais de prova enviado ao Ministério Público Federal (MPF), demonstra que a Cesgranrio, aplicadora do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), contratada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) foi quem ordenou a ocupação de 80% das salas de prova. A superlotação nas salas marcou a aplicação do primeiro dia de exames, no último domingo (17).
À justiça, o Inep informou que trabalharia com 50% da capacidade dos locais de aplicação. A mesma informação foi divulgada aos estudantes. O MPF investiga as irregularidades ocorridas na aplicação da prova. Depois de ter movido ação pedindo adiamento do Enem sem sucesso, a Defensoria Pública da União (DPU) alega que o governo mentiu à justiça sobre o cumprimento dos protocolos sanitários.
No primeiro dia de provas, alunos chegaram a ser impedidos de acessar os locais para realizar o exame por conta da superlotação das salas. Esta edição do Enem teve abstenção recorde com a ausência de mais de 50% dos inscritos. A segunda etapa da avaliação com as provas de Ciências Humanas e de Matemática acontecerá neste domingo (24).
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