Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil
A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) ainda não compareceu à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio (Seap) para colocar a tornozeleira eletrônica determinada pela Justiça. Neste sábado, faz 15 dias da decisão que a obrigou a usar o aparelho e a ficar em recolhimento domiciliar das 23h às 6h.
De acordo com o G1, o Tribunal de Justiça alega que oficiais não conseguem intimá-la nem em Niterói, onde ela mora, nem em Brasília, onde trabalha. Diante da dificuldade de intimar Flordelis, a juíza da 3ª vara criminal de Niterói, Nearis dos Santos Carvalho Arce, determinou na quinta-feira (1º) que os advogados da deputada fornecessem - em 24 horas - os números dos telefones dela e que a intimação seja feita até mesmo fora do horário de expediente, se necessário com auxílio da força policial. O prazo determinado pela juíza termina neste sábado.
A parlamentar e filhos são réus em processo sobre a morte do marido, pastor Anderson do Carmo, assassinado dentro de sua casa em Niterói, em junho do ano passado. Ela é acusada de ser a mentora intelectual do crime, mas não pode ser presa em razão de sua imunidade parlamentar.
Além da ação penal na Justiça, Flordelis é alvo de outro processo, este na Câmara dos Deputados, que pode culminar na cassação do seu mandato por quebra de decoro. Em parecer apresentado na quinta ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o corregedor da Casa, deputado Paulo Bengston (PTB-PA), recomendou o envio do caso da deputada ao Conselho de Ética (veja aqui).
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