por Jade Coelho**Foto: Reprodução/Pixabay
A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) ainda não considera flexibilizar a suspensão de acompanhantes durante a evolução do trabalho de parto, parto e no alojamento de gestantes e puérperas nas maternidades da Bahia. A recomendação está em vigor desde a publicação de uma nota técnica em 2 de junho, e terá vigência durante a pandemia, como medida de controle da disseminação da Covid-19 no estado.
A medida desagrada grávidas, as famílias e até doulas - já que também proíbe a presença dessas profissionais nas salas de parto. Unidas pela função e pelo descontentamento, um grupo de doulas baianas se articulou e deu início a um abaixo-assinado em que solicitam a revogação da norma. Até o momento 2.592 pessoas já assinaram o documento online (disponível aqui).
As profissionais argumentam que a ausência de acompanhantes, que é prevista em lei, submete as gestantes e puérperas à violência obstétrica e vulnerabilidade nas unidades de saúde do estado. “No momento tão singular de dar a luz, estar sozinha é um desamparo violento para uma experiência que merece respeito e segurança emocional. Queremos e precisamos do nosso acompanhante de escolha durante esta vivência”, diz trecho de uma carta elaborada pelo grupo, que conta com mais de 100 profissionais de todo o estado. Mais em https://www.bahianoticias.com.br/saude
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