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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Tratamento inédito corrige pé torto congênito de adulto sem cirurgia

Só Notícia Boa
Antes e depois de um paciente - Foto: reprodução / IGESDF
Esperança para adultos que têm pé torto congênito. Um médico ortopedista brasileiro desenvolveu um tratamento que consegue corrigir o problema de adultos sem cirurgia.

Quatro pacientes tratados pelo Dr. Davi Haje conseguiram calçar tênis pela primeira vez na vida.

O tratamento é inédito no mundo e foi publicado no mês passado na revista científica internacional JOCR– Journal Of Othopedic Case Reports.

O Dr. Davi Haje trabalha no Hospital de Base de Brasília e usa o método Ponseti, que consiste no uso de gesso, trocado toda semana, para remodelar os pés.

“Este sucesso terapêutico único em um paciente adulto com pé torto bilateral idiopático negligenciado mostrou que o método de Ponseti é uma boa opção de tratamento”, diz a publicação científica.

Até agora acreditava-se que o método só funcionava em crianças com menos de 1 ano de vida, por isso tantos adultos convivem há anos com o problema.

Segundo o ortopedista, os resultados com essa técnica são mais satisfatórios em relação à correção com cirurgia.

E o tratamento com gesso, além de muito menos invasivo, leva cerca de 1 ano.

Primeiro caso
O Dr. Davi Haje teve a ideia de aplicar o método em adultos depois de tratamentos que fez em crianças e adolescentes.

“Eu fazia esse tratamento em crianças e dava certo, comecei a fazer em crianças com idades mais avançadas e adolescentes, com sucesso. Então, pensei, porque não tentar em um adulto? Tentei e deu certo. Comparando os resultados com pacientes operados, percebi que essa técnica é muito melhor. É sem cicatriz, recuperação mais rápida e corrige uma deformidade intensa. Para mim, é uma satisfação ajudar essas pessoas”, disse Davi Haje ao IGESDF.

Quatro brasileiros que nasceram com pés tortos congênitos já passaram pelo tratamento com o Dr. Haje, tiveram sucesso.

A primeira a passar pela técnica foi Daiana da Silva Nascimento, de 26 anos, natural da Bahia.

Ela retirou o gesso em 24 de maio de 2019 e hoje vive normalmente, sem enfrentar mais as dificuldades para andar. Leia mais no site parceiro https://www.sonoticiaboa.com.br

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