MP da Bahia fez o pedido para esclarecer se há sinais de tortura ou execução em Adriano da Nóbrega, ex-PM, suspeito de chefiar uma milícia no Rio.
Adriano será periciado para apurar se há sinais de tortura ou execução. Segundo informações da Record TV Rio, o corpo do ex-policial militar está em estado de putrefação, uma vez que o IML da Leopoldina não possui uma câmara de congelamento.
O próprio instituto enviou à Justiça um ofício informando as más condições de conservação na câmara de refrigeração do local. Após a perícia, o corpo deve ser devolvido à família, a qual entrou com um pedido para cremar Adriano no último dia 12.
A Polícia Civil deve tentar identificar a distância dos disparos e as perfurações de entrada e saída, que podem ajudar a saber se Adriano foi morto de costas e se existe a possibilidade dele ter se rendido.
Histórico de Adriano
O ex-capitão do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) é apontado como chefe de um grupo miliciano batizado de Escritório do Crime. A quadrilha atuaria na zona oeste da cidade e seria especializada em assassinatos por encomenda.
Um dos crimes do grupo teria sido a execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. O crime, que vai completar dois anos, ainda procura o mandante. Apenas os executores, que possuem ligações com a Polícia Militar, e cumplices foram presos. *Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa
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