Foto: Reprodução / SporTV
A classificação do Afogados em cima do Atlético-MG na Copa do Brasil foi o ponto fora da curva na noite desta quarta-feira (26). Com uma folha de pagamento de apenas R$ 100 mil, o time pernambucano ficou no empate em 2 a 2 no tempo normal, mas venceu o Galo, que gasta R$ 9 milhões com seu elenco, nos pênaltis por 7 a 6, no Vianão, pelo jogo único da segunda fase.
O volante Eduardo Erê, que converteu uma das penalidades, disse que o resultado significava um prato de comida.
"Quero agradecer a Deus, esse jogo tem um significado imenso. Para o Atlético-MG era mais um jogo, para nós é um prato de comida. Eles poderiam ter uma melhor estrutura, um salário melhor. Mas, vontade eles não teriam mais que a gente, eu sabia. Nós colocamos isso dentro de campo e agora é comemorar e pensar também no Pernambucano", afirmou o jogador, de 31 anos, pai de dois filhos.
O maior salário do elenco do Afogados é do atacante Diego Ceará que recebe R$ 5 mil. Já seu xará Diego Tardelli assinou contrato com o Galo com um rendimento mensal de R$ 500 mil.
Com a classificação à terceira fase do torneio nacional, o clube pernambucano vai embolsar mais R$ 1,5 milhão, além dos R$ 1,19 milhão pelas etapas anteriores. De acordo com o site "GloboEsporte.com", o clube vai usar a quantia para comprar o terreno e iniciar a construção de um centro de treinamento.
Na terceira fase da Copa do Brasil, o Afogados vai encarar o vencedor do confronto entre Ponte Preta e Vila Nova-GO, marcado para esta quinta (27). Já no Campeonato Pernambucano, o time é o quarto colocado com nove pontos na tabela de classificação e no próximo sábado (29), às 16h, o compromisso será diante do Sport, pela sétima rodada. A equipe também vai disputar a Série D do Brasileiro.
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