Economistas de três bancos acham que a retomada decepciona: muita falação, muita promessa e pouco resultado. Desde 2016, a agenda de reformas tem prometido coisas que não forem entregues, a troca da Taxa de Juros de Longo Prazo pela Taxa de Longo Prazo não gerou alta nos investimentos, apenas ajustou balanços e a Previdência não levou à explosão de investimentos estrangeiros. O teto dos gastos tem provado uma contração fiscal que não ajuda o PIB e não seria a causa da queda de juros, provocada pela recessão e fraca recuperação.
Os mais chegados de Paulo Guedes – e são poucos – acham que ele anda irritado com o tempo curto. Ele tem presa ainda mais em ciclo eleitoral. Tem a convocação de que precisa entregar logo, que tem consciência que crescimento, geração de empregos, todas essas promessas que o mantém protegido. Não sabe até quando. Ele tem um apito na boca que nos informa sobre a impossibilidade de reformar estruturalmente o Estado sobre um solo de instabilidade, tanto mais imprevisibilidade do que lhe garante o emprego. E dá tiros no ar.
Na semana passada, as desculpas apresentadas publicamente – e não duramente – pelo ministro Paulo Guedes, da Economia, eram frágeis, entrando na dança até uma avó dele, que era doméstica. Os ministros militares endureceram com Bolsonaro: ele deveria pedir desculpas pelo episódio das domésticas e pediu quase empurrado.
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