Foto: Reprodução / Agência Brasil
A Aliança Nacional LGBTI+, entidade que estimula candidaturas de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e Intersexuais, contabilizou 82 candidaturas para a disputa eleitoral 2020: uma a prefeitura e 81 para vereadores.
De acordo com a coluna Radar, do total total, 51% dos pré-candidatos já contabilizados são gays, 16% lésbicas, 11% de mulheres trans, 8,6% de bissexuais. As outras candidaturas são das demais identidades de gênero e orientações sexuais.
Os partidos que mais contemplam os LGBTI+ são o PDT (32%), PT (13,7%), PSDB (9,6%), PSOL e PSB (6,8%), PMB, REDE, PV E CDN (2,7%) e MDB, PSD, PTB e DEM (1,4%). Há um grupo ainda sem partido, que representa 16%.
A eleição de 2020 será o primeiro enfrentamento do grupo com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), visto pela comunidade com um perfil “homofóbico”, nas urnas. O presidente e seus aliados terão seus nomes na disputa por prefeituras e Câmaras de Vereadores.
“A ineficiência do Poder Legislativo brasileiro em assegurar direitos à comunidade ao longo dos últimos anos, motivada por uma forte resistência conservadora, fez com que boa parte dos avanços para população LGBTI+ viesse do Poder Judiciário. É de suma importância a representatividade nos espaços de poder, até mesmo para provocar o debate em todas as esferas políticas”, diz documento da Aliança Nacional.
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