A carta recebida pelo presidente Jair Bolsonaro foi anônima, porém fontes de inteligência do governo parece que já identificaram o autor. Tudo indica que se trata do iraniano Farhad Marvisi.
Marvizi foi condenado a 20 anos de prisão por ordenar o atentado contra um auditor da Receita Federal, em dezembro de 2008. Ele também é acusado de comandar uma organização criminosa envolvida em assassinatos, contrabando, sonegação de impostos e falsificação documental em Fortaleza (CE). A Organização foi desarticulada pela Polícia Federal, na Operação Canal Vermelho, realizada em 2010.
O iraniano é vizinho de cela de Adélio Bispo no presídio de segurança máxima de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e diz ter ouvido dele informações sobre outras pessoas que estariam ligadas à tentativa de assassinato do então candidato a presidente na cidade mineira de Juiz de Fora, durante a campanha.
A Abin, o serviço secreto do governo, foi mobilizada para levantar informações sobre o caso. O próprio Jair Bolsonaro ordenou à Polícia Federal que passe a considerar a carta nas investigações que ainda estão em curso em Minas Gerais.
O autor da carta não tem muita credibilidade, afinal é um bandido de alta periculosidade e já se envolveu em outros episódios semelhantes.
De qualquer forma, a situação tem que ser averiguada com rigor. Fonte: Revista Crusoé
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