Desde o início de setembro até hoje (12), a investigação ainda não concluiu quem são os responsáveis pelo derramamento de petróleo na região.
Foto: José Cruz/ Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro usou o Twitter para rebater as acusações de que o governo demorou a reagir ao vazamento de óleo que já chegou a mais de 150 praias do Nordeste, incluindo a Bahia. Até hoje (12), a investigação ainda não concluiu quem são os responsáveis pelo derramamento de petróleo na região. O mandatário alegou que desde 2 de setembro o governo estaria atrás dos autores e atacou a Organizações das Nações Unidas (ONU) e de ONGs ligadas ao meio ambiente. “Estranhamos o silêncio da ONU e ONGs, sempre tão vigilantes com o meio ambiente”, escreveu o presidente. https://veja.abril.com.br
Outro lado
Apesar da declarações de presidente, diversas Organizações Não Governamentais (ONGs) já se posicionaram sobre a situação que atinge, até o momento, o Nordeste brasileiro. A ONG Greepeace Brasil, por exemplo, chegou a lançar uma nota criticando “o despreparo do governo na questão ambiental”, por conta das manchas de petróleo.
“Esse cenário é preocupante. E mostra um dos efeitos colaterais da exploração petrolífera, uma atividade exploratória que já deveria estar no passado, mas na qual o governo continua querendo investir. E a demora das autoridades em identificar a origem e mitigar os impactos do petróleo que se alastra prova que o governo não está preparado para responder a casos de derramamentos, como esse”, afirmou a ONG.
O Greepeace Brasil afirma ainda que, desde que as manchas foram avistadas, mobiliza parceiros e voluntários para entender melhor o cenário. “Os grupos de voluntários do Nordeste estão se organizando para visitar algumas das áreas impactadas e fazer seus relatos”, publicou a entidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário