Foto: Reprodução / Agência Brasil
O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela (AN), o opositor Juan Guaidó, anunciou a criação de um Conselho de Estado Plural, para convocar eleições presidenciais no país e impulsionar uma mudança de regime.
"Temos uma proposta concreta contra a usurpação, a fome e a miséria: a formação de um Conselho de Estado plural para atender o povo e convocar eleições presidenciais livres, justas, transparentes e garantias para todos", de acordo com a Agência Brasil.
A proposta conta "com o apoio de todos os setores sociais e políticos da Venezuela, a aprovação unânime da AN, o aval da comunidade internacional e o acompanhamento dos venezuelanos", disse.
"Ratificamos a nossa proposta de solução para a crise em nosso país. Que o usurpador diga ao seu entorno, às Forças Armadas e aos venezuelanos, que esta proposta, que já conta com o apoio do mundo livre, não é viável nem constitucional", sublinhou.
Segundo Guaidó, "se o regime pretende reincidir em farsas, apenas piorará o conflito". "Acelerar a mudança depende de todos, por isso estaremos unidos em todas as frentes, procurando mais apoio e pressão (contra o regime). Estamos perto da vitória da Venezuela!", afirmou.
Por outro lado, durante a instalação do Congresso Político da Frente Ampla para a declaração de Unidade Nacional, Guaidó anunciou que vai entregar à Organização das Nações Unidas (ONU) provas de violações dos Direitos Humanos na Venezuela.
Juan Guaidó acusou o presidente da Assembleia Constituinte (composta unicamente por simpatizantes do regime), Diosdado Cabello, de sabotar o acordo assinado na segunda-feira (16), entre quatro pequenos partidos opositores e o governo venezuelano. "Cabello sabotou o acordo entre eles", disse.
Segunda-feira, o governo do presidente Nicolás Maduro e quatro pequenos partidos opositores (Avançada Progressista, Soluções para a Venezuela, Movimento Ao Socialismo e Cambiemos) chegaram a um acordo para instalar uma nova mesa de diálogo.
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