A família e o entorno de Jair Bolsonaro imaginaram um cronograma para sua recuperação e reassunção das funções de presidente que não se confirmou.
De acordo com ele, o presidente passaria a despachar direto do hospital dois dias depois da retirada da bolsa de colostomia, mas, passadas quase duas semanas, ele ainda está com visitas restritas, teve uma pneumonia que está sendo debelada e apresentou febre e complicações na retomada das funções intestinais que mostraram a necessidade de colocação de uma sonda nasogástrica. Todas essas intercorrências são normais num quadro como o dele.
Diante da necessidade de que Bolsonaro se concentre em sua recuperação, o mais indicado para que não haja paralisia administrativa e política do governo seria o vice-presidente assumir até a alta do titular.
O que impede que isso seja feito é a desconfiança de Bolsonaro e seus familiares em relação a Hamilton Mourão. E aí se chega a uma questão importante: em menos de dois meses de governo já há uma situação em que o vice não é considerado apto a substituir o presidente?
O texto é de Vera Magalhães.
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