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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Discriminação na infância interfere na saúde mental de adolescentes, diz pesquisa

Foto: Reprodução / Pixabay
Casos de racismo e discriminação étnica vividos na infância podem ser responsáveis por quadros de depressão, baixo rendimento acadêmico e maior risco de vício em drogas e sexo entre adolescentes. Essa foi a conclusão de um novo estudo realizado pela Associação Americana de Psicologia. Para a pesquisa, foram analisados 214 artigos científicos, que envolveram mais de 90 mil adolescentes sob diversos indicadores de bem-estar.

De acordo com o site Universa, a pesquisa revelou que os jovens de origem asiática e latina apresentariam mais índices de transtornos mentais que os negros, por exemplo. A questão pode ser justificada, segundo os pesquisadores, devido ao sentimento do primeiro grupo de serem "eternos estrangeiros", nos Estados Unidos.

Outra conclusão é a de que o entendimento de diferenças raciais e étnicas começa a partir dos 6 meses de idade. Além disso, os estereótipos culturais ligados a cor da pele são percebidos tardiamente, aos 10 anos, quando as crianças já sabem o que é discriminação seja explícita ou escondida. BN

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