O clip, dirigido por Douglas Bernardt, fala sobre a tradicional guerra de espadas que ocorre durante as festas juninas e passeia pelas paisagens marcantes de Sapeaçu e Cruz das Almas.
Por Forte na Noticia
O projeto ‘Laboro e Guerra de Espadas – tradição e memória que não se apaga’, desenvolvido por estudantes do Colégio Estadual Doutor Eliel da Silva Martins, em Sapeaçu, foi a grande inspiração para a elaboração do clip Tagua Tagua – Rastros de Pó, que ganhou o prêmio latino do Ciclope Festival, no México, como melhor Music Vídeo. O clip, dirigido por Douglas Bernardt, fala sobre a tradicional guerra de espadas que ocorre durante as festas juninas e passeia pelas paisagens marcantes de Sapeaçu e Cruz das Almas.
A professora Paula Anias Rodrigues, orientadora do projeto, disse que o projeto Laboro e Guerra de Espadas, que fala sobre esta tradição em Sapeaçu, foi apresentado ao primo dela, Diego Thole, cineasta, e para Felipe Puperi, autor da música Rastro do Pó, que é a trilha sonora do clip. “Em uma conversa, Diego me falou da música e sobre suas lembranças das guerras de espadas em Sapeaçu. Então, eu apresentei o projeto para eles. A partir deste material, eles e a produção adaptaram ao roteiro do vídeo”, afirmou.
O projeto laboro foi desenvolvido pelos estudantes Bianca da Silva Brito Pereira, Mariele Bezerra Santos, Karine de Oliveira Almeida e Maria Eduarda Coutinho Batista. Maria Eduarda conta que ficou surpresa com a repercussão do videoclipe. “Fiquei muito feliz quando vi a produção. Foi como se estivesse ganhado um prêmio. É a celebração de um trabalho muito bonito que fizemos. Seguiremos com projetos de pesquisa e disseminando para o mundo a nossa cultura e tradição”, afirmou.
O estudante Deivson Anias, 17, 3º ano, fez parte do elenco do clip e fala que foi gratificante e uma experiência única. “As gravações do clipe movimentaram bastante a cidade. Todos queriam participar de alguma forma e colaborar contando um fato, um momento que viveu durante as guerras de espadas”, comentou.
Sobre o EPA – O Projeto Educação Patrimonial e Artística (EPA) é realizado nas escolas estaduais, como uma ação estruturante da Secretaria da Educação do Estado para fomentar a arte e a cultura no ambiente escolar, promovendo o protagonismo estudantil. Por meio de álbuns, os estudantes utilizam imagens e textos que desvendam o patrimônio natural, histórico, artístico e cultural dos municípios baianos. O objetivo do EPA é avivar o debate e incrementar as práticas culturais e patrimoniais da juventude, nos campos da história, da memória e da arte, com vistas à identificação e reconhecimento do patrimônio baiano, à preservação da memória cultural, à apropriação da história e da cultura e à democratização dos espaços e dos saberes históricos nas percepções estudantis
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