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A disfunção erétil é, por si só, um potente preditor de risco cardiovascular
Além dos fatores de risco conhecidos, como colesterol elevado, tabagismo e pressão alta, as doenças cardiovasculares também podem ser causadas por um problema que afeta mais de 2 milhões de homens no Brasil: a disfunção erétil. A conclusão é de um estudo publicado nesta segunda-feira (11) no periódico Circulation.
A pesquisa acompanhou mais de 1.900 homens, com idades entre 60 e 78 anos, durante 4 anos. Os resultados mostraram que os participantes que não conseguiam ter ou manter uma ereção firme o suficiente para a relação sexual tinham duas vezes mais chances de sofrer ataques cardíacos, paradas cardíacas, morte súbita cardíaca e acidentes vasculares cerebrais fatais ou não fatais.
"Nossos resultados revelam que a disfunção erétil é, por si só, um potente preditor de risco cardiovascular", diz o pesquisador sênior do estudo Michael Blaha, da Escola de Medicina Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Segundo ele, os médicos devem realizar mais exames direcionados em homens com problemas de ereção, independentemente de outros fatores de risco cardíaco.
"O início da disfunção erétil deve levar os homens a buscar uma avaliação abrangente do risco cardiovascular de um cardiologista preventivo", observa Blaha. "É incrível quantos homens evitam o médico e ignoram os primeiros sinais de doença cardiovascular, mas apresentam pela primeira vez uma queixa principal de disfunção erétil. Esta é uma excelente oportunidade para identificar casos de alto risco não detectados de outra forma." Leia mais em: https://noticias.bol.uol.com.br
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