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A 13ª Vara Federal decretou na noite desta quinta-feira (17) a prisão do ex-ministro José Dirceu, que teve, mais cedo, o último recurso contra sua condenação negado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Na decisão, a Corte pediu a execução provisória da pena. Na decisão, a juíza Gabriela Hardt determinou que o ex-ministro se apresente à carceragem da Polícia Federal em Brasília até as 17h desta sexta (18). O mandado foi assinado por ela, que está como titular da 13ª Vara Federal, por causa da viagem do juiz Sergio Moro aos Estados Unidos. Após se entregar à PF, ele deverá ser encaminhado ao Complexo Médico Penal, na região metropolitana de Curitiba (PR), onde há uma ala reservada aos presos da Lava Jato. "Sem prejuízo de eventual recambiamento ao Complexo Penitenciário da Papuda, no futuro, se for o caso", escreveu a magistrada. Condenado por ter recebido R$ 12 milhões em propina da empresa Engevix, Dirceu teve a pena elevada para 30 anos e nove meses de prisão em setembro do ano passado, por decisão do TRF-4. Ele foi condenado pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Dirceu chegou a ser preso preventivamente em agosto de 2015, com a deflagração da 17ª fase da Lava Jato, mas teve habeas corpus concedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em maio de 2017. Em nota, o advogado do petista, Roberto Podval, disse que a prisão de Dirceu "já se mostrou desnecessária, como tantas outras".
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