Propina da TAM a Gleisi seria ligada a compra direta de passagens organizada quando o marido, Paulo Bernardo, era ministro do Planejamento
Investigadores ligados à Lava Jato suspeitam que os pagamentos de propina da TAM à senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) podem estar ligados à decisão do governo Dilma Rousseff que favoreceu empresas aéreas. Com a decisão do Ministério do Planejamento, cujo titular era seu marido Paulo Bernardo, o governo federal passou a fazer compra direta de passagens aéreas, dispensando as agências de viagem. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Segundo a Polícia Federal, Gleisi recebeu R$1,3 milhão em propinas. Somente a antiga TAM (hoje Latam) pagou R$ 345 mil. O governo não economiza com a compra direta de passagens, mas as empresas aéreas economizam comissões às agências de viagem.
Desde a decisão do Planejamento, as empresas aéreas são os únicos fornecedores do governo pagos à vista, usando cartões corporativos.
Além da venda direta e do recebimento à vista, as aéreas nem precisam recolher na fonte o imposto de renda, CSLL e PIS/Cofins.
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