Foto: Agência Brasil
Acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e peculato, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) já teve sete parentes como funcionários da Câmara dos Deputados. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, mãe, mulher, irmãos e cunhadas do cacique emedebista, que está preso preventivamente desde setembro em Brasília, ocuparam postos de assessores da Mesa Diretora ou secretários parlamentares em gabinetes do Congresso. A denúncia contra Geddel, sua mãe, Marluce, e seu irmão, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB), será julgada nesta terça-feira (8) pelo Supremo Tribunal Federal. Caso seja acatada, os três se tornam réus no processo do bunker com R$ 51 milhões encontrado pela Polícia Federal em um apartamento em Salvador. A primeira nomeação de um Vieira Lima para o Congresso data de 1975, quando a mãe de Geddel assumiu um cargo no gabinete do próprio marido, o então deputado federal Afrísio Vieira Lima (PL). Posteriormente, foi remanejada para outros cargos na Câmara, onde ficou até se aposentar. Além da mãe, o próprio Geddel e seu irmão ocuparam cargos no gabinete do pai nos anos 1980. O outro irmão, Afrísio Vieira Lima Filho é o único da família que mantém cargo na Câmara até hoje. Desde 1997 é diretor legislativo e tem salário mensal de R$ 33,9 mil. As mulheres dos irmãos Geddel, Lúcio e Afrísio Filho também ganharam cargos. BN
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