Foto: Lula Marques/ Agência PT
Uma investigação contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) por suposta fraude em licitações para construção da Cidade Administrativa, sede do governo estadual de Minas Gerais, foi enviada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para a Justiça mineira. A decisão foi baseada no entendimento firmado pela Corte, que restringiu, na semana passada, o foro privilegiado de parlamentares para crimes ocorridos dentro do mandato e ligados ao cargo. O inquérito sobre Aécio, que investiga fatos ocorridos em 2007, quando ele era governador, foi remetido para a primeira instância criminal em Belo Horizonte. Além do inquérito relacionado a Aécio, Moraes enviou também para outras instâncias outras cinco investigações e uma ação penal contra os seguintes parlamentares: Ricardo Teobaldo (Pode-PE), Valdir Luiz Rossoni (PSDB-PR). Betinho Gomes (PSDB-PE), Luiz Nishimori (PR-PR), César Halum (PRB-TO) e Carlos Alberto Gaguim (DEM-TO) e Roberto Góes (PDT-AP). O inquérito contra o senador tucano foi instaurado com base nas declarações de delatores da empreiteira Odebrecht. Sérgio Luiz Neves, superintendente da Odebrecht em Minas, e Benedicto Barbosa, ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, relataram ao ao Ministério Público que, em 2007, quando iniciou o segundo mandato como governador de Minas Gerais, Aécio teria organizado um esquema para fraudar a licitação para as obras da Cidade Administrativa, "mediante organização de um cartel de empreiteiras".
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