Bruno Braz**Do UOL, no Rio de Janeiro**Carlos Gregório Júnior / Flickr do Vasco
Evander (direita) comemora um de seus gols com o volante Wellington
Apontado desde muito garoto como uma promessa no Vasco, Evander tem se firmado aos poucos somente agora. Com a responsabilidade de herdar a camisa 10 e substituir Nenê, negociado para o São Paulo, o jovem de 19 anos foi o destaque da equipe na goleada sobre a Universidad de Concepción (CHI) por 4 a 0, nesta quarta-feira, pela Copa Libertadores - clique aqui e veja os gols da partida. A atuação foi, em boa parte, por enfim estar jogando em sua posição real.
Meia centralizado durante toda a sua categoria de base, quando costumava fazer muitos gols chegando de trás, ele passou boa parte de seu período entre os profissionais atuando mais recuado.
Com Cristóvão Borges, no início do ano passado, por exemplo, chegou a ser escalado como primeiro volante, algo inédito em sua carreira. No decorrer da temporada, alternou momentos como segundo volante ou ponta, e acabou não tendo muito brilho, exceção feita na vitória sobre o Santos, na reta final do Campeonato Brasileiro de 2017, na Vila Belmiro (RJ), quando fez um golaço do meio da rua.
"Nem nos meus melhores sonhos eu ia imaginar uma estreia (em Libertadores) assim. Esta foi uma partida inesquecível", disse o jogador, que fez dois gols sobre os chilenos.
Desde garoto, Evander era apontado por revistas especializadas estrangeiras com uma grande promessa, mas no Vasco ainda não conseguiu engatar uma sequência de boas partidas no profissional. Em São Januário, acabou vendo de perto outros jovens terem destaque antes dele, como o volante Douglas – negociado para o Manchester City (ING) – e Mateus Vital, comprado pelo Corinthians.
Mesmo assim, o Cruzmaltino ainda aposta numa decolagem do jovem e, no início deste ano, renovou seu contrato até o fim de 2021.
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