Especialistas orientam a não cair na tentação de juros baixos e pegar dinheiro para gastos supérfluos
Por MARTHA IMENES
Cynthia, de Araruama, antecipa parcelas para pagar menos juros - Agência O Dia
Rio - Pegar empréstimo pode ser a única alternativa para quem está no vermelho, perdeu o emprego ou teve algum gasto de emergência. Das modalidades de crédito, o empréstimo consignado, aquele que vem descontado no contracheque, é o que tem juros mais em conta. São cobrados até 2,08% ao mês para o empréstimo e 3% ao mês para o cartão. Mas especialistas advertem que é preciso saber onde e como conseguir crédito, para não se afundar em dívidas e não ter como pagar.
E acrescentam: por mais barata que seja a linha de crédito, como no caso do consignado, não vale a pena pagar juros ao banco ou financeira para o que não é urgente, como viajar, por exemplo.
A reforma da casa foi o que motivou a servidora pública Cynthia Côrtes, de moradora de Araruama, a pegar o consignado no Banco do Brasil. "O gerente sempre oferecia o dinheiro, até que precisei para fazer uma obra em casa. Na época peguei o valor do que gastaria e parcelei em 36 vezes para não comprometer meu orçamento doméstico", diz. Ela conta ao DIA que sempre que pode antecipa parcelas e com isso abate juros. "Já paguei 19", conta.
O alvo predileto de financeiras e empresas que oferecem essa modalidade de crédito são os beneficiários da Previdência. "É muito comum aposentados e pensionistas do INSS receberem ligações diárias com ofertas de empréstimos consignados com promessas de ótimas taxas e condições de pagamento. Diante de tantas ofertas e da necessidade de obter recursos para cumprir seus compromissos, acabam virando presa fácil desse assédio", alerta Rogério Braga, da DSOP Educação Financeira. LEIA TUDO AQUI
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